Notícias

01/09/2018
Por: Equipe Fundo Dema
Assunto: Notícias
Leitura: 2 minutos

Em Londres, Fundo Dema é apresentado como estudo de caso em ação na Amazônia

Por Élida Galvão

| Vânia (na apresentação) e Graça Costa, educadoras do Fundo Dema, trocaram ideias com fundos de outros países 


Junto a dezenas de experiências que contribuem para o enfrentamento às mudanças climáticas, localizadas na América Latina e da África do Sul, o Fundo Dema apresentou sua atuação na Amazônia em apoio a povos e comunidade tradicionais, durante seminário ocorrido no período de 2 a 3 de julho, na Inglaterra.

Realizado na capital, Londres, pelo Instituto Internacional para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (IIED), o Seminário ‘Quebrando Barreiras ao Financiamento Climático Local para a Tripla Vitória’, reuniu cerca de 40 pessoas, com o objetivo de identificar e desenvolver ações estratégicas para o apoio financeiro a populações em situação de vulnerabilidade social, de ameaças ambientais, no sentido de reduzir a pobreza, contribuir para o estoque de carbono e estimular a resiliência climática, além de aproximar iniciativas de fundos latino-americanos, africanos e asiáticos de entidades financiadoras.

A participação no seminário contou com a presença de pesquisadores e integrantes do próprio IIED, representantes da Fundação Ford, da Climate And Land Use Alliance (CLUA), da Aliança Mesoamericana de Povos e das Florestas e Aliança pela Resiliência do Clima Rural na América Latina, do Banco da Árvore (Tailândia), do Fundo De Populações Urbano de Populações Pobres (Sul da África) e ainda, representantes de entidades não governamentais e fundos brasileiros, como a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), Coordenação da Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COICA), Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) e Fundo Dema.

Representado pelas educadoras, Graça Costa e Vânia Carvalho, o Fundo Dema apresentou sua experiência durante a sessão de estudos de caso de fundos de apoio a ações socioambientais de povos indígenas, comunidades tradicionais e população urbana no Brasil, África e na Tailândia e que são apoiados pela Fundação Ford. Entre identificação de problemas, de estratégias e soluções para ampliar o financiamento a entidades e fundos, Vânia Carvalho relata que 2030 foi a meta trabalhada para o alcance de acesso a recursos para financiamento local.

“O grupo do Brasil apresentou com a questão ‘Enfrentamento e resiliência frente as mudanças climáticas […] Um mapa da Amazônia e cerrado foi apresentado lembrando os impactos e os desafios de demarcar e proteger terras indígenas, manter os babaçuais livres para o extrativismo tradicional, ampliar a recuperação de áreas degradas, de florestas e mananciais”, explica.