Quem ganha e quem perde com o REDD e Pagamento por Serviços Ambientais?
A afirmação acima é uma síntese presente no documento, intitulado Quem ganha e quem perde com o REDD e Pagamento por Serviços Ambientais?”, que é fruto de uma articulação de mais de dois anos de pesquisas e reflexões em torno do processo de mercantilização da vida que vem se travando contra a Amazônia e o planeta.
A sistematização de todo esse trabalho pode ser acessada clicando no link abaixo ou imagem ao lado para o documento de sistematização do seminário REDD+ e Pagamento por Serviços Ambientais x Bens Comuns, realizado em Brasília, nos dias 21 e 22 de novembro de 2011.
Assinam o documento cerca de 30 organizações nacionais e internacionais que além da análise sobre REDD apontam alternativas para as crises enfrentadas pela humanidade, além de incentivo às políticas públicas estruturantes aos modos de vida e de produção dos setores que historicamente são responsáveis pela conservação, uso dos recursos naturais e da produção sustentável.
O grupo intitulado a Carta de Belém nasce em 2009, como resultado de um primeiro seminário realizado em outubro daquele ano, desta vez em Belém, capital paraense, tendo como nome Clima e Floresta – REDD e mecanismos de mercado como solução para a Amazônia?. Inicialmente, integraram o grupo as organizações Amigos da Terra Brasil, CUT, Fase, Fetraf, Faor, Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Social, Inesc, Jubileu Sul Brasil, Rede Brasil, Terra de Direitos e Via Campesina.
O seminário de 2009 foi uma das primeiras manifestações públicas no Brasil contrária aos mecanismos de mercado para combater a poluição da atmosfera, gerando grande impacto dentro e fora do Brasil e se tornando, a partir de então, um processo permanente de discussão.
O resultado destes dois anos de articulações e debates está no documento lançado este mês. O documento conta com 12 páginas que inicia explicando a lógica da economia verde e segue, na defesa de como funciona e qual a relação do REDD com o Código Florestal e o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).
Acessem e divulguem e debatem esse importante documento que serve ainda de instrumento de reflexão e ação, além de posicionamento dessas organizações para Rio + 20 e Cúpula dos Povos, realizada em junho deste ano, no Rio de Janeiro.